Andromaquia, O Despertar do Guardião

Olá, pessoas! Eu sou o Kaio, blogueiro do extinto Os Dragões de Fogo e minha querida amiga Naya me cedeu um espaço aqui para uma resenha de um livro bacanudo!
Então vamos lá:

9788566605846_frontcover-aa4b5d404c4069c05bdcf82790933972-1024-1024Título: Andromaquia, O Despertar do Guardião
Autor: Vinicius Ugolini
Série: Andromaquia #1
Edição: 1
Editora: Jaguatirica
Ano: 2015
Páginas: 180
Skoob | Site

Andromaquia, O Despertar do Guardião é um livro nacional de fantasia em essência, apesar de apresentar elementos de distopia e ficção científica. Richard, um jovem rebelde que vive em meio a máquinas e tecnologias futuristas, em um mundo pós-Quarta Guerra Mundial descobre que sua família guarda uma passagem para um mundo mágico, agora ameaçado. A Deusa Rosana, então, o envia para tal mundo, sob a missão de protege-lo. Lá, Richard vê magos, guerreiros e dragões.

O clima do livro é bem fantasia, com um ambiente medieval e cheio de magias. Possui criaturas fantásticas e diversas raças. Assim como acontece em Harry Potter ou O Espadachim de Carvão, o protagonista não conhece absolutamente nada sobre esse mundo e vai descobrindo seus elementos e fatos históricos aos poucos, junto com o leitor. Uma característica que eu adoro.

O livro é pequeno, apenas 180 páginas e acontece muita coisa. Pensei que o livro seria difícil de ler por causa disso, por ter muita informação de uma vez só, mas para minha surpresa tudo é bem explicado e os fatos não são apenas jogados pelas páginas. É tudo bem encaixado e não cansa o leitor. Se você é fã de fantasia, assim como eu, vai ser cativado por esse livro.

Possui vários personagens como o mago Drima ou o guerreiro Guilherme, que são bem construídos e vão aparecendo aos poucos. Fica evidente que o autor vai formar um time de protagonistas em que cada personagem terá uma classe, com habilidades distintas, como num RPG.

O Despertar do Guardião é apenas o primeiro livro de uma série, então abre muitas questões que não são respondidas. O final também é aberto e com um cliffhanger de deixar qualquer um de cabelos em pé.
Eu recebi o livro através de um booktour e ele realmente me surpreendeu. Com uma tiragem de apenas 100 exemplares, Andormaquia merece um lugar em sua estante, então corra jovem leitor!

Resenha: Auggie e Eu

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Auggie e Eu é um livro com três histórias Extraordinárias!
Ao contrário do que alguns possam pensar, Auggie e Eu não é uma continuação de Extraordinário e sim um livro anexo. Nesse livro temos três capítulos, são eles: O Capítulo do Julian, Plutão e Shingaling.

O Capítulo do Julian na minha opinião foi o mais emotivo, chorei em algumas partes e fiquei bastante feliz por ter lido. Pra quem não lembra, o Julian é o vilãozinho em Extraordinário e trata o Auggie muito mal. O Capítulo do Julian nos mostra como as pessoas podem ter medo do desconhecido, quanto mais uma criança! Além disso nos mostra o quanto é importante ensinar as crianças e mostrá-las quando estão erradas e não simplesmente aceitar tudo e passar a mão na cabeça delas.

Plutão é o capítulo sobre o Christopher, o primeiro amigo do Auggie e nos mostra o quanto é difícil ser amigo de quem é bastante diferente. Você acaba se tornando diferente também e nem todos estão prontos para encarar algo assim. Mas o mais importante é que, quando a amizade importa, vale a pena fazer aquele esforcinho.

Shingaling, o capítulo da Charlotte, na minha opinião foi o mais divertido. Charlotte é uma menina da turma do Auggie e é meio nerd haha. Confesso que me identifiquei com ela em algumas partes (como quando ela fica obcecada com alguma coisa haha). Além da Charlotte a gente tem mais um pouquinho da Summer, e conhece mais da Ximena, que até então, só tinha sido citada. O preceito que a Charlotte envia para o Sr. Browne em Extraordinário resume perfeitamente Shingaling. “Não basta ser amigável, você tem que ser amigo”.

Esse livro é indispensável para os fãs de Extraordinario. Lembrando que este não é um livro sobre o Auggie, o Auggie é apenas um personagem secundário aqui. Mas vale muito a pena e da pra relembrar vários personagens e vários eventos. Fico com pena da autora dizer que não pretende escrever continuações, se dependesse de mim, ela escreveria um livro pra cada ano letivo do Auggie e seus amigos no Ensino Fundamental, Ensino Médio, Faculdade e etc XD

Resenha: A Rainha Vermelha

A Rainha Vermelha (1)

Olá pessoal, quanto tempo! 😀
2015 foi um péssimo ano pra mim em relação a leitura. Infelizmente, dos poucos livros que li, a maioria foi apenas ‘legal’. Um desses livros foi A Rainha Vermelha, que, apesar de ter levado 4 estrelas, passou longe de entrar pros meus favoritos.
De uma hora pra outra todo mundo começou a falar desse livro e, como eu amo distopias, decidi comprar. Muita gente já havia comparado A Rainha Vermelha com Jogos Vorazes e A Seleção, o que não agradou muito a autora, mas as comparações são inevitáveis, sério. SÉRIO. Não que isso seja uma coisa ruim, afinal, eu amo Jogos Vorazes e até achei A Seleção legal (só li o primeiro!) mas acaba ficando cansativo e chato ler histórias tão parecidas. Apesar disso, esse livro traz algumas novidades, que eu não tinha lido em nenhuma outra distopia. Mas vamos a história:

Mare Barrow é uma jovem que vive em um país chamado Norta, num pobre vilarejo chamado Palafitas. Nesse mundo, a sociedade é dividida de acordo com o sangue entre: os de sangue vermelho e os de sangue prateado. Os Vermelhos são os pobres, a ralé, os trabalhadores, a galera do Distritos se estivéssemos falando de Jogos Vorazes. Já os Prateados são a elite, os ricos que, além disso, tem poderes. Os pais da Mare já estão velhos, a irmã mais nova dela trabalha, os 3 irmãos mais velhos estão na guerra (uma guerra que Norta em travada com o país vizinho) e ela… bem, a única coisa que ela é boa é em roubar. Por não ter trabalho, ela está apenas esperando fazer idade pra ir pra guerra também. Até que um dia ela acaba conseguindo trabalho no palácio como uma das inúmeras servas da Família Real e pra piorar tudo, acaba descobrindo que tem poderes, apesar de ser uma Vermelha. E ela descobre esse poder no pior momento possível pois, mais do que nunca, os Prateados estão com ódio dos Vermelhos por causa de um grupo rebelde Vermelho chamado a Guarda Escarlate. Ela tenta fugir mas acaba sendo capturada e se vê obrigada a viver no palácio, fingindo ser algo que ela mais odeia, uma Prateada.

Bom, essa é a história. Muita gente falou do final imprevisível mas sinceramente não achei essas coisas. Descobri o que ia acontecer umas 40 páginas antes e nem sou tão boa investigadora assim HAUHAUH. Além disso, não consegui me apegar a nenhum personagem, muito menos no romance, ou, na tentativa de romance. Se os personagens não tivessem nomes eu diria que estava lendo uma aventura da Katniss (embora a Mare algumas vezes agisse mais como Gale do que como Katniss) num ambiente de A Seleção com personagens de Game of Thrones HUAHEU.

Então é isso, foi divertido ler, a narrativa é legal mas mesmo com as novidades, ao meu ver, as coisas repetidas acabaram pesando mais. Mas, talvez eu esteja até sendo um pouco injusta, afinal, esse foi apenas o primeiro livro, vamos aguardar pra ver o que mais vem por aí! 😉

Conheça O Herdeiro de Eddon – Reino das Sombras

“O embrulho chegou meio surrado na casa número treze da rua das Gamélias. Era uma manhã cinzenta de domingo e alguma coisa estranha pairava no ar. Hugo Tomas estava completando seus quinze anos, e de tudo que ele esperava receber na manhã de seu aniversário, nada se parecia com o que havia dentro daquele embrulho sem remetente. Mal sabia que aquele estranho embrulho trouxera junto uma força obscura, que poderia mudar o rumo do mundo dos humanos e daqueles que ele ainda não havia conhecido.” – O Herdeiro de Eddon – O Reino das Sombras.

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Oi, gente! Tudo bem?

Semana passada ganhei uma promoção e tive a oportunidade de ler o primeiro capítulo do livro O Herdeiro de Eddon – O Reino das Sombras do autor M. P. Telles, que será lançado agora em Outubro. Fiquei muito feliz em ter vencido, primeiro porque conheço muito pouco ~quase nada~ de autores brasileiros e depois porque eu nunca ganho nada HAHA XD.

Mas falando sério, quem me conhece sabe o quanto eu amo fantasia e o começo desse livro já conseguiu atrair minha atenção. Não vou dar detalhes pra deixar vocês curiosos mas a história parece ser bem legal e cheia de mistérios. Espero poder ler o livro em breve pra saber o que tem dentro do tal pacote e acompanhar a aventura do Hugo Tomas que, ao que parece, será bem intensa.

 

Conheça mais sobre o livro: instagram ► fanpage ► compre o ebook

Resenha: O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares

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O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares conta a história do Jake Portman, um adolescente de 16 anos que trabalha, de muita má vontade, numa farmácia, que um dia vai herdar pois a rede pertence à sua família. A pessoa com quem ele se dá melhor é seu avô. Quando o Jake era criança, ele ouvia desse avô as mais diversas histórias sobre como ele cresceu num orfanato numa ilha no Reino Unido, e como nesse orfanato haviam as mais peculiares crianças. Crianças que podiam voar, insisíveis, muito fortes e etc. Com o passar dos anos, ele foi deixando de acreditar nessas histórias por achar que o avô já estava esclerosado ou que simplesmente inventava tais ‘contos de fadas’, até que um dia, algo acontece que deixa o Jake traumatizado e o faz questionar várias coisas, inclusive sua sanidade. Até que ele decide ir para a tal ilha descobrir se tudo que o avô sempre contou, era verdade. Ele inclusive tem esperanças de encontrar algumas crianças no Orfanato, ou até mesmo a própria Senhorita Peregrine, afinal, ele tem cartas recentes que foram enviadas por ela para o avô dele. No entando, ao chegar na ilha, ele descobre que o Orfanato foi bombardeado durante a Segunda Guerra Mundial. Então, o que poderia ter acontecido??

Como todo mundo já deve saber, apesar das fotos sinistras, o livro não é de terror, nem sequer dá um medinho. Até a metade do livro, eu estava achando a história muito boa mas depois deu uma desandada. Achei o final meio bobo, esperava um pouco mais. Foi muito criativo do autor trazer criaturas novas, coisas diferentes que nós não estamos acostumados, porém, algumas coisas eu acho que ficaram um pouco mal explicadas. Não consegui associar muito bem os novos nomes e etc. No mais, o livro é legal, não foi um dos melhores que já li mas foi divertido e gostei de ter lido. Uma aventura pra passar o tempo!

Ainda não há previsão de quando o segundo livro (Hollow City) será lançado aqui mas já se sabe que quem dará continuidade a trilogia será a Editora Intrínseca, não mais a Leya. Ano que vem sai o filme com direção do Tim Burton e Evan Green no papel de Srta. Peregrine e Asa Butterfield como Jake. Já quero pra ontem!! 😀

Resenha: A Maldição do Tigre

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Kelsey é uma menina de 17 (quase 18!) anos que perdeu os pais há um tempo atrás e mora com seus tutores. Ela quer arrumar um emprego de verão para pagar a faculdade e consegue um num circo. Lá, uma de suas funções é alimentar o tigre Dhiren. Logo no início percebemos como Kelsey fica encantada com o animal, que realmente é muito lindo, um grande tigre branco de olhos azuis. Ela sente uma ligação com o animal porque, assim como ela, ele também é solitário, então, ela passa a gastar todo seu tempo livre na companhia do tigre onde ela lê pra ele e sente como se ele pudesse entender o que ela diz. Um dia, um misterioso e rico senhor, o Sr. Kadam, aparece no circo querendo comprar o tigre para levá-lo de volta para Índia para viver numa reserva. Só que para isso ele precisa que alguém o acompanhe para ter certeza de que o tigre será bem tratado durante a viagem. Todos concordam que Kelsey é a melhor pessoa para isso. Mas o que ela não sabia é que na verdade seu tigre é um lindo Príncipe Indiano que foi amaldiçoado há mais de 300 anos e só tem 24 minutos a cada 24 horas para assumir a forma humana. Kelsey, claro, é a única pessoa que pode ajudá-lo a quebrar a maldição.
É difícil falar mais sobre esse livro sem dar spoiler. Eu estava muito empolgada quando comecei a história mas infelizmente achei o livro muito parado. Sim, muita coisa acontece, juntos Kells e Ren vão passar por muitas coisas e nós vamos conhecendo um pouco da mitologia Hindu, conhecemos alguns deuses e algumas lendas mas infelizmente, nada que prendesse a minha atenção. (O que me prendeu, como sempre, foi a comida. Fiquei com vontade de provar tudo que a Kelsey comia hehe). O livro estava legal no começo mas depois achei meio chato, cochilei em vários capítulos e já não me lembrava mais do que tinha lido. O final voltou a ficar mais legal. Na verdade eu acho que esperava mais ação e aventura e menos romance. Talvez tenha sido isso. Sobre a personagem principal eu já sabia que normalmente as pessoas não gostam muito dela. Mesmo as pessoas que amam a saga. Eu nunca li o motivo porque tinha medo de achar spoiler. Quanto a mim, no começo achei a Kelsey legal mas depois achei ela muito infantil, o jeito dela, o modo de falar… muito criancinha. Só lembrava que ela já tinha 18 anos quando ela estava dirigindo ou fazendo algo que uma criança de 13 anos não é capaz de fazer. Posso estar exagerando mas comparando a Kelsey com outras personagens que tem mais ou menos a mesma idade que ela (e até mais novas), como Katniss, Tris, Kyla, America… a Kelsey é de longe a mais bobinha. Mas acho que estou sendo injusta, afinal todas as outras garotas vivem em distopias, vai ver elas amadureceram mais rápido haha. Enfim, depois de infantil eu comecei a achar a Kelsey chata e depois insuportável. Depois ela ficou legalzinha de novo. Mesmo com todas essas coisas eu pretendo dar continuidade à saga e espero me surpreender daqui pra frente. Mas enfim, pra quem gosta de romance e lugares exóticos, esse é o livro!

Resenha: Cotoco

spud the movie Olá, pessoal! Feliz ano novo! \o/
Que possamos ler mais em 2015 e ser muito felizes! 😀
Hoje vou falar sobre Cotoco, o primeiro livro lido do ano.
Eu tenho esse livro desde 2013 e confesso que só o comprei porque estava baratinho na Bienal.
O livro me deu uma ideia errada porque na capa diz “O diário perversamente engraçado de um garoto de 13 anos”. Então eu achei que o Cotoco fosse um menino super rebelde, que vivia pregando peças nos colegas e professores mas eu não podia estar mais errada. Ele até que é um menino bonzinho e “normal”, ainda mais se o compararmos com a família completamente louca que ele tem (sério, a família dele é pirada, principalmente o pai). Mas até que, no fim das contas, eu gostei! Levou 4 estrelas no Skoob, hehe.
Bem, Cotoco vai contar a história do John Milton, um menino de 13 anos que mora na África do Sul e ganha uma bolsa de estudos para um colégio interno (o livro já me ganhou aí, amo colégios internos, haha, ainda mais os que me lembram Hogwarts *-*). E nesse colégio ele vai viver muita coisa! Lá ele vai dividir o quarto com outros 7 meninos e juntos eles receberão o nome de Os Oito Loucos. E, realmente, parece que ninguém é normal. Inclusive o Cotoco (apelido que ganha na escola) as vezes relata achar que está sempre rodeado por loucos, o que o leva a questionar sua própria sanidade. É bem divertido ver como ele vai, aos poucos, se adaptando ao colégio e fazendo amizades. Ele sofre bastante por ser calouro (e o menor de todos), é zoado, sofre bullying, mas ainda assim, ele consegue cativar muitas pessoas, de colegas aos professores. Ele é inteligente, talentoso, bom em alguns esportes, embora às vezes faça algumas besteiras. Os Oito Loucos vão passar por muita coisa, mas sempre juntos e aos poucos vão formando uma nova família. Uma das coisas mais legais que eu achei foi a adição de alguns fatos reais à história. Por exemplo, em 1990, que é quando se passa a história, muita coisa estava acontecendo na África do Sul. Uma dessas coisas foi a liberação de Nelson Mandela da prisão, após 26 anos. Achei interessante ver a visão dele e de outras pessoas a respeito disso, do Apartheid, ver o mundo pelos olhos de um garoto de 13 anos, que às vezes se apresentava bem adolescente mesmo, só pensando em garotas e no que fazer com elas e as vezes parecia uma criança que está prestes a chorar por sentir saudade de casa. Durante algumas vezes, o Cotoco narrava algum evento que nós, leitores, já conseguíamos suspeitar de que algo estava acontecendo ou aconteceria em breve, mas que ele mesmo não tinha essa malícia ainda. Também achei legal ver como ele muda e amadurece durante a história e no final acaba percebendo que tudo que pra gente é importante, um dia vai deixar de ser e que a gente tem que aproveitar a vida enquanto pode. O livro é engraçado (não hilário!), é fofo, tem mistério, fantasma, coisa triste. Tem um pouquinho de tudo. Até fiquei curiosa pra ler a sequência, mas não foi lançada por aqui. Será que algum dia vai? Aos interessados, em 2010 fizeram um filme do livro e é bem legal, embora muita coisa tenha ficado de fora. Bem, é isso, se você tiver procurando uma leitura leve e divertida: Cotoco! 🙂

Resenha: O Cavaleiro dos Sete Reinos

Olá, tudo bem? Muito prazer. Eu sou o Fábio, brother da Naya e esta é a minha primeira resenha para este blog. Vim falar sobre o livro “O Cavaleiro dos Sete Reinos”, que faz parte do meu querido universo das “Crônicas de Gelo e Fogo”.

“O Cavaleiro dos Sete Reinos” é uma coletânea de três contos que mostra as andanças do cavaleiro andante Duncan (Dunk), o Alto, e seu escudeiro Egg pelos Sete Reinos. As histórias se passam 90 anos antes do primeiro livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo.

Fonte: http://www.gameofthronesbr.com

Dunk, em A Espada Juramentada

O primeiro conto se chama “O Cavaleiro Andante” e mostra o início da jornada de Dunk como cavaleiro. Ele conhece Egg que acaba se tornando seu escudeiro – embora ele seja muito mais importante do que isso. Dunk vai competir no torneio de Vaufreixo e acaba se metendo em uma confusão que mudará sua vida para sempre. Esse conto na minha opinião é o melhor dos três. Os acontecimentos fluem rapidamente, sem paradas, e eu me senti preso à história do início ao fim. Tem ação, romance, você torce pelo mocinho e quer ver o “vilão” chato se dar mal. É bem divertido! Hehehe. E logo de cara você já gosta de Dunk e passa a torcer por ele. O cara é pra lá de gente boa e honesta. A amizade que nasce entre Dunk e Egg é muito real e verdadeira. A luta final é emocionante!

O segundo conto se chama “A Espada Juramentada” e narra Dunk a serviço do falido sor Eustace Osgrey, senhor de Pousoveloz. Aqui o ritmo é um pouco mais lento e entram em cena alguns longos e às vezes tediosos diálogos. O primeiro encontro de Dunk com a Viúva Vermelha foi muito comédia e só acho que ele deveria ter se casado com ela. rsrs. Novamente vemos a coragem e a honra de Dunk em ação em mais uma luta. Desta vez ela é mais simples do que no primeiro conto, porém não menos interessante.

O terceiro e último conto, chamado “O Cavaleiro Misterioso” já foi citado em outras postagens na Internet como o melhor dos três. Eu discordo. Achei esse o mais cansativo dos três. Dunk desvia de sua rota até Winterfell e vai disputar as justas no casamento de Lorde Butterwell em Alvasparedes. No caminho ele faz amigos e inimigos, se vê envolvido em conspirações, bebe até passar mal… A trama política e conspiratória que ronda esse conto não chegou a me envolver tanto, embora não seja ruim. Não sei se eu estava muito chato, mas as tentativas de se criar um mistério não me empolgaram suficientemente para querer ler a próxima página em busca de respostas. Comparada aos outros contos, coloco essa em terceiro lugar.

“O Cavaleiro dos Sete Reinos” é uma leitura obrigatória para todo fã das Crônicas de Gelo e Fogo. Ele traz muitos elementos históricos, como detalhes da rebelião Blackfyre e da vida dos Targaryens.  Porém, não necessariamente você precisa ser conhecedor das Crônicas para ler este. Embora a leitura seja muito mais interessante quando você reconhece nomes, Casas e outras referências em ambos os livros. Uma dica legal é pesquisar na Internet sobre essas referências, já que como os livros são enormes é muito difícil lembrar de cabeça de alguma, rsrs. Principalmente se assim como eu, já faz tempo que você leu as Crônicas. Uma que achei bacana é quando a Brienne no livro 4 pinta um escudo com o mesmo brasão de Dunk. Fica a dica!

 

Resenha: Gregor, o guerreiro da superfície

gregor_1280Assim como todo mundo (ou quase), me interessei por ‘Gregor’ depois de ler (e amar) Jogos Vorazes. Quis ler tudo que pudesse encontrar da Suzanne Collins e, um dia, o Submarino fez uma promoção e acabei comprando os dois primeiros volumes de cinco livros. Confesso que quando vi que no livro teriam baratas e aranhas gigantes, eu amarelei (haha) e fui adiando a leitura por meses, até que finalmente resolvi ler pra ir acabando com os livros encalhados na estante. E claro, não me arrependi! Mesmo tendo esses bichos nojentos, a leitura é tão divertida e os personagens tão bem escritos, que no fim, eu já tava até amando as baratas. Bem, vou explicar.
Gregor, o guerreiro da superfície (inspirado em Alice no País das Maravilhas), nos conta a história de um menino de 11 anos que vive com sua mãe e suas duas irmãs mais novas, Lizzie, de sete anos, e Boots, de dois, em Nova York. O pai das crianças sumiu há pouco mais de dois anos e, desde então, Gregor passou a ajudar em casa, assumindo algumas tarefas domésticas e cuidando de suas irmãzinhas. Um dia, o menino vai até a lavanderia de seu prédio com Boots e a menina acaba caindo no duto de ventilação, fazendo com que Gregor, na tentativa de salvar a criança, caia junto. Os irmãos caem por vários minutos e acabam chegando num lugar muito estranho e os primeiros seres que eles avistam, são baratas gigantes e falantes que, de cara, amam Boots que, sem nenhum preconceito, as trata como amigas. Gregor é levado aos humanos e sua rainha, e descobre que está em Regália, uma incrível cidade subterrânea. Os habitantes desse lugar acreditam que Gregor é um guerreiro citado numa antiga profecia. O menino tem inúmeros motivos para acreditar que todos estão errados, mas, por razões pessoais, acaba aceitando ser esse tal guerreiro e embarca numa incrível aventura, onde precisa lutar contra malignos ratos, tentar convencer aranhas gigantes a se aliarem aos humanos, tudo isso usando morcegos como meio de transporte e contando com a ajuda das amigáveis baratas.

O livro não é um dos melhores que já li, mas foi bem divertido, com personagens cativantes e aposto que as crianças vão adorar! E claro, pra todo mundo que gosta de Jogos Vorazes, vale a pena conhecer os primeiros livros da Suzanne.

Resenha: A Espada na Pedra

A Espada na Pedra (o primeiro de cinco livros) nos conta a história do Rei Arthur, muito antes de se tornar rei, quando ainda tinha uns 11 ou 12 anos e era chamado de Wart.001
Wart, ainda bebê, foi entregue a Sir Ector, que o criou junto de seu filho Kay no castelo da Floresta Sauvage. Ali os meninos cresceram juntos e estudaram pra se tornarem cavaleiros porém Wart, por ser filho ilegítimo, sabia que seu destino era apenas se tornar o escudeiro de Kay, um servo. Porém um dia, numa aventura, Wart se perde na floresta e acaba encontrando a casa do sábio (e um pouco atrapalhado) Mago Merlin (a casa se parece bastante com A Toca dos Weasley). O menino fica fascinado pelo Mago que possui em sua casa objetos peculiares, coisas que sequer foram inventadas e até mesmo uma coruja falante chamada Arquimedes. Os dois acabam voltando para o castelo e Merlin se torna o tutor dos meninos mas claro, tendo seu foco voltado sempre para Wart, o que deixa Kay um pouco enciumado. O menino vive muitas aventuras ao lado de Merlin que o transforma em diversos animais, onde cada experiência resulta em conhecimento. O tempo vai passando e Kay de fato se torna cavaleiro, o que deixa Wart na condição de seu servo. Um dia Uther Pendragon, o Rei da Inglaterra, morre e não há ninguém que possa assumir o trono em seu lugar. Até que chega a notícia de que há, em Londres, uma espada (cravada em uma bigorna [presa em uma pedra {em frente a uma igreja}]) com a seguinte inscrição: AQUELE QUE TIRAR ESTA ESPADA DESTA PEDRA E BIGORNA É POR DIREITO O REI NASCIDO PARA GOVERNAR TODA A INGLATERRA. Então todos decidem ir para Londres para o grande torneio e para tentar retirar a espada. Wart, sem saber de nada, vai apenas como escudeiro de Sir Kay, só que… bom, o resto vocês já sabem.

 

“T. H. White foi minha principal influência para escrever. Muitos dizem que Dumbledore é como o distraído Merlin. Wart deve ter sido um antepassado de Harry.” – J. K. Rowling, autora da Saga Harry Potter.

“Com uma série empolgante e indispensável, T. H. White nos mostra que os mitos nunca morrem.” – Eduardo Spohr, autor do livro A Batalha do Apocalipse.

 

A leitura foi bastante divertida, o único ponto negativo foi que, em diversas partes, o livro trás detalhes demais, o que fez a leitura arrastar um pouco.
Por outro lado, foi bastante interessante ver que o autor acrescentou seus próprios personagens à história, como atrapalhado Rei Pelinore e também personagens de outras histórias que nem sequer se passam no período do mito Arturiano, como Robin Wood, por exemplo.

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“A melhor coisa a fazer quando se está triste – respondeu Merlin, começando a fumar e soltar baforadas – é aprender alguma coisa. Essa é a única coisa que nunca falha. Você pode ficar velho e trêmulo em sua anatomia, pode passar a noite acordado escutando a desordem de suas veias, pode sentir saudades de seu único amor, pode ver o mundo ao seu redor ser devastado por lunáticos malvados ou saber que sua honra foi pisoteada no esgoto das mentes baixas. Só há uma coisa para isso: aprender. Aprender por que o mundo gira e o que o faz girar. Essa é a única coisa da qual a mente não pode jamais se cansar, nem se alienar, nem se torturar, nem temer ou descrer, e nunca sonhar em se arrepender. Aprender é o que lhe resta. (…)”